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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Contos Completos - Oscar Wilde #2

Oi pessoas, tudo bem?
Hoje eu vim trazer o segundo post sobre os contos de Oscar Wilde.
Espero que gostem ;-)




O Gigante Egoísta

Havia um jardim muito grande e belo, e as crianças adoravam brincar nele.
Seu dono, era um gigante que, há muito tirara férias, sete anos para ser exata, e muitos pensavam que ele não mais voltaria. Mas um dia ele voltou e não gostou nada de ver seu belo jardim invadido.
Ele então expulsou as crianças do jardim e construiu um enorme muro ao seu redor, proibindo assim, os pequenos de voltarem lá.
Mas a natureza achou muito egoísta o feito do gigante e como vingança, fez com que o jardim não mais visse a primavera, a estação em que o jardim era mais belo. Então, enquanto em todos os lugares as estações do ano corriam normalmente, dentro dos muros construídos pelo gigante era sempre inverno.

É uma história muito bonita e o final é surpreendente, transmitindo uma lição meio religiosa. Parece tolo, para os que não curtem histórias que pendem para uma religião, eu mesma não curto muito, mas para mim funcionou. Transmitiu o que quis passar e a religiosidade presente na história fica em segundo plano, de qualquer forma.

O Amigo Devotado

Havia um Arganaz muito apático e egocêntrico. O pintarroxo, que vivia a observá-lo, um dia decidiu contar-lhe uma história que, segundo ele, lhe podia ser aplicada.
A história falava sobre um rapaz chamado Hans e seu amigo Hugo, o moleiro. Hans possuía um belo jardim, e o moleiro sempre o visitava para pegar flores. Ele dizia que os amigos de verdade deveriam ter tudo em comum. Mas por mais que Hans lhe desse tudo o que podia, o moleiro não dividia nada com ele.
No inverno, Hans passava fome, e o moleiro não o visitava, pois acreditava que pessoas que passam dificuldade deviam ser deixadas em paz. Apenas na primavera, ele voltava a visitar o rapaz.
Em uma dessas primaveras o moleiro foi visitar o amigo e lhe pediu, como sempre, flores. Mas Hans dessa vez hesitou dizendo que aquele inverno fora muito ruim, e que tivera que vender muitas de suas coisas para não morrer de fome. Uma dessas coisas era seu carrinho de mão, e, para recuperar seus objetos, ele venderia as flores, por isso não podia dá-las.
O moleiro lhe propõe que fique com seu velho carrinho de mão, se em troca, o amigo lhe der uma tábua para concertar seu telhado. A troca é feita, mas após isso, o moleiro passa a pedir a Hans uma infinidade de coisas, tarefas a se fazer, e quando o rapaz se esquiva do trabalho, o moleiro faz questão de lhe lembrar do carrinho de mão.


Conto realmente fantástico! Claro que carrega uma típica lição de moral que tanto lemos nas famosas fábulas de esopo, sobre não ser egocêntrico e pensar nos amigos, mas o final dessa história é realmente surpreendente e angustiante, até. Super recomendo que você leia e conheça por si próprio o final da história de Hans.

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